Ilha de Moçambique


Após uma semana exaustiva de trabalho no Hospital Central de Nampula chegou a hora de descansar um pouco. O local escolhido foi a Ilha de Moçambique, considerada pela UNESCO como Patrimônio Mundial da Humanidade.


Para nossa surpresa apesar de ser um local turístico não existem ônibus para Ilha, os turistas tem de ir em carros de aluguel que cobram cerca de R$ 500 por pessoa pelo transfer. Achamos o preço absurdo e resolvemos ir de chapa (van de transporte coletivo) e pagamos 170 meticais cada (menos de R$ 20). 



Mas se está com presa ou quer conforto desista, pois as chapas vão parando nas cidades a beira da estrada para entrada/saída de passageiros e os chapeiros vão lotando a chapa, não existe respeito sobre quantidade de passageiros, muitas pessoas vão em pé durante o trajeto de 180km que durou 4horas. 




Não sei pq mas apesar de tudo adorei a viagem, as paisagens, as pessoas...e no final a vista compensou a demora.


Ficamos hospedados na Villa Sands, um hotel de frente para o índico e com uma piscina de água salgada que é um escândalo. 






 Mas deslumbrante mesmo é o pôr do sol. 





 Depois de toda odisseia para chegar na Ilha só nos restou jantar, dançar, tomar uma cervejinha com o pessoal do hotel e depois descansar para os passeios do outro dia, mas esta já é outra história.



Nampula - Moçambique


Viajei para Nampula, norte de Moçambique, com intuito de realizar parte da pesquisa do Doutorado. A LAM – Linhas Aéreas de Moçambique tem voos diários saindo de Maputo e custam cerca de 2 mil reais (ida e volta).


Assim que desembarquei fui me encontrar com amigos que moram na cidade de Nampula. Do aeroporto partimos direto para o Pavilhão do Ferroviário para assistir ao espetáculo dos cantores angolanos Yola Semedo e Kyaku Kyadaff. O lugar estava lotado e o show foi maravilhoso, deu pra dançar e me divertir apesar do cansaço da viagem.


Fiquei hospedada no Campus da Universidade do Lúrio, ela foi construída afastada da cidade de Nampula, bem próximo ao Hospital do Marrere, onde os estudantes do curso de enfermagem fazem seus estágios. 



Apesar da construção da universidade não foram realizadas melhorias estruturais no entorno então para ter acesso ao campus temos de percorrer 12km de estrada de barro, de acordo com os relatos nos períodos de chuva os carros não conseguem circular e as pessoas tem de se locomover a pé. Também devido a presença dos estudantes tem surgido novas construções e comércio na beira da estrada. 



Foi uma semana exaustiva onde chegávamos no Hospital Central de Nampula as 8h da manhã e só saíamos tarde da noite. Não deu pra conhecer muita coisa da cidade, mas dá pra perceber os contrastes em relação a capital Maputo que é muito mais desenvolvida e organizada. 


 
 



 

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